O rock está vivo e é altamente recomendável. Assim como todos os bares desta lista que provam que ainda há roqueiros da gema em Lisboa. Para abanar o capacete ou para apreciar um solo de guitarra enquanto brinda à mesa com os amigos, há opções para todos os gostos, do rock mais pesado ao mais indie e melódico. Algumas casas recebem músicos de todo o território nacional e também internacional, enquanto outras apostam em DJ’s de veia roqueira bem conhecidos da praça. Entre no espírito, bata a cabeça e abrace o mundo do rock n’ roll. Ainda há bares de rock em Lisboa.
Sabotage Club
Rock, rock e mais rock. É isto que se ouve no Sabotage, desde que abriu ao público em Abril de 2013. Sequência do trabalho desenvolvido pelos responsáveis da editora com o mesmo nome, que entretanto fechou, o Sabotage surge perto mas não no centro da concorridíssima azáfama noturna do Cais de Sodré. Tem shows de quinta-feira e sábado, quase sempre com bandas de rock nacionais com repertório próprio, mas ocasionalmente abre noutros dias. E a música vai do indie-pop ao stoner, garage e psych-rock. No fundo, é um clube para quem se curva perante o altar de seis cordas da guitarra elétrica.
Metropolis Club
Com a programação mais deliciosamente esquizofrênica da cidade, a cave do Centro Comercial Imaviz acolhe praticamente todas as tribos urbanas do submundo rockeiro alfacinha. É ainda um dos destinos da comunidade gótica de Lisboa, o que não significa que não haja noites de música pop entre os anos 80 e 90, do Touch Me (I Want Your Body) de Samantha Fox à Barbie Girl do Aqua.
Club Noir
Em 2011 ocupou o espaço do antigo Gasoil e dois anos depois subiu uns números na mesma rua para substituir o polinésio Bora-Bora, onde parte da decoração foi aproveitada para conviver com imagens de Peter Murphy ou Siouxsie Sioux. É um dos locais da cidade que ainda recebe a velha guarda do rock, muito por culpa das noites recheadas a post-punk, hard rock, glam, heavy metal, trash, new wave, industrial e por vezes um mais levezinho indie rock.
Cave Rock Bar
No número 154 já funcionou o Catacumbas, o BIBO Bar e, mais recentemente, o Panóplia. Um espaço maldito que se calhar estava mesmo a pedir esta cave que se define como “um bastião para boêmios e simpatizantes de música pesada e não conformista”, que “veio para lutar contra as canções gerais e efêmeras que devastaram Lisboa”. Mas aqui o objetivo não é bem “abanar o capacete”. O Cave não tem pista de dança, mas sim cerca de 90 lugares para sentar, distribuídos por dois espaços, um deles com sofás e decibéis controlados graças a uma pequena coluna que emite volume ajustado a quem quer conversar. O outro tem mesas, cadeiras e uma máquina de pinball da série The Walking Dead.
RCA Club
É atualmente a principal sala de shows de metal e rock pesado de Lisboa. Fica na zona industrial de Alvalade e tem música ao vivo todos os fins-de-semana (e até em alguns dia da semana, quando as agendas dos artistas internacionais a tanto obrigam). Quer sejam de bandas de versões ou de originais, portuguesas ou estrangeiras. Todos os meses há pelo menos um ou dois grandes shows.
Popular Alvalade
Há bares que sugerem logo o nome do bairro. E este não é só no nome. Quando falamos do Popular lembramo-nos logo de Alvalade. Tanto é bar como é sala para shows de bandas diversas, como ainda pode ser copos ao balcão. Tudo de bom.
Incógnito
E? provavelmente a instituic?a?o mais respeitada ali para os lados de Sa?o Bento, um baluarte de integridade e coere?ncia, onde ha? anos se discute o estado da canc?a?o. Visitado por uma imensa minoria, e? mais dado a? mu?sica alternativa e tem-se governado bem.
Com informações de: Time Out Lisboa