assombrado em Lisboa
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A história do palacete (com fama de) assombrado em Lisboa

Por trás de uma paisagem verdejante esconde-se uma casa em ruínas. Situa-se, precisamente na Quinta das Conchas e dos Lilases, no Lumiar em Lisboa, resultado de recuperação de duas quintas do século XVI, atualmente é um espaço público de lazer e tem a fama de ser um lugar assombrado em Lisboa.

Após ter passado por várias famílias, esta quinta tornou-se propriedade de Francisco Mantero que a adquiriu em 1899 e foi seu proprietário até 1927. Da casa pouco resta, mas consegue-se ver a sua estrutura apalaçada, fazendo lembrar as antigas casas coloniais.

D. Francisco Mantero dedicou-se intensamente à restauração e ampliação da casa da mesma. Em 1897 comprou a parte rústica da Quinta das Conchas, que lhe ficava anexa. No centro do grande lago artificial da Quinta das Conchas mandou fazer duas pequenas ilhas arborizadas com palmeiras, que evocam as ilhas de São Tomé e do Príncipe.

Mantero era um importante roceiro em São Tomé e Príncipe. Viveu em Angola, Moçambique e Timor e foi sócio fundador da sociedade de Geografia em Lisboa.

Acabou por fundar as roças de Santa Margarida, Monte Macaco e Maianço nas ilhas de São Tomé e Príncipe, cuja exploração principal era o cacau ou o café. Apesar de uma vida extraordinária, Francisco Mantero escondia um lado sombrio…

assombrado em Lisboa
O palacete tem fama de ser um lugar assombrado em Lisboa.

Reza a lenda que Mantero apaixonou-se por uma nativa de São Tomé, de quem teve uma filha. A mulher de rara beleza passou a viver na casa da Quinta das Conchas.

Talvez por um ciúme cego ou por não a querer à vista de outros olhares, aprisionou a pobre nativa numa jaula de espaço claustrofóbico.

Após muitos anos de cativeiro a pobre mulher enlouqueceu, acabando por morrer. Mas ainda se ouve pela casa, primeiro um choro e um lamento suave, depois o som aumenta em gritos de desespero…

O casarão antigo, que tem fama de ser lugar um assombrado em Lisboa, está fechado há anos, apresentando risco de iminente ruína, não se conseguindo permanecer no seu interior por mais do que poucos minutos. Certamente em breve será demolido.

A casa oferece todo um imaginário fantasmagórico, e quando recebe visitas, as pessoas relatam ouvir gritos e gemidos da mulher endoidecida e mesmo os cães que as acompanham (dizem que os animais são muito sensíveis à atividade paranormal) recusam-se a subir para o segundo andar.

Conta-se, igualmente, que existe um tesouro escondido cheio de relíquias trazidas de África, mas que até hoje ainda ninguém descobriu, talvez por receio do espírito amargurado e amaldiçoado.

Se se sentem motivados para procurar pelo tesouro, não é possível. Existe um perigo bem mais real anunciado por um sinal da CML avisando o risco de desmoronamento. Será uma forma de afastar os caçadores de tesouro ou de fantasmas? Mistérios…

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Fonte: Vortex Magazine

Redação
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